Aprenda o que os pais devem fazer quando as crianças começam a questionar sobre a origem dos bebês.
Desde cedo as crianças manifestam curiosidade em relação à origem. E os pais, muitas vezes, não sabem como responder as curiosidades dos pequenos.
“Eles começam a perguntar desde os dois anos, mas o interesse é limitado. Eles olham para a grávida e querem saber do bebê que está ali dentro. Mais tarde, até os seis, sete anos, com o amadurecimento, começam a querer perguntar o que acontece, compreender como o bebê chegou ali dentro da barriga”, explica a psicoterapeuta Marise Decker.
Marise explica como os pais devem agir nesse momento. “Os pais devem responder exatamente o que a criança quer saber. Não devem aproveitar o momento para abrir o livro e explicar tudo. O limite para a verdade depende dos questionamentos da criança. Se ela continuar perguntando, os pais continuam respondendo. Se for apenas uma pergunta, eles explicam e param por ali”, esclarece.
É comum os pais recorrerem a histórias para explicar de maneira simples esse processo. “A cegonha não é mais comum. A sementinha é uma boa maneira para que os pequenos entendam, já que é uma maneira simbólica de explicar o óvulo e o espermatozóide. A criança de cinco, seis anos é concreta, entende o que pode visualizar. Usar a linguagem da sementinha na mamãe e no papai, que se une para formar um outro ser é uma maneira correta, já que a criança conhece o crescimento das plantas”, comenta.
Conversar com profissionais para saber como agir nessa hora, pode colaborar. “Eu vejo muitos pais que não tem coragem de explicar para o filho sobre a origem do feto. O auxílio dos profissionais é para instruir como devem falar e não contar no lugar deles”, diz a psicoterapeuta.
Marise ainda comenta que as crianças aprendem na escola e depois perguntam aos pais, para ver se a informação é a mesma. “Os pais podem conversar com os professores para saber sobre os ensinamentos, para quando a criança questionar, ouvir a mesma história e não ficar confusa".
Dica: Procure ajuda se for preciso, conte histórias, mas não minta ;)
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